Cada um reage de maneira diferente às mesmas situações. Para cada pessoa uma situação será estressante ou não conforme o significado e o momento que está passando. Por exemplo: fazer uma prova é estressante para um aluno, mas um desafio para outro. Trabalhar é gratificante para uns; para outros, pode ser fonte de insatisfações. Cada um deve reconhecer seus próprios limites e sua fonte de estresse.
Abaixo seguem algumas características das pessoas mais propensas ao estresse:
- não conseguem relaxar, pois sempre se cobram estar produzindo
- querem fazer tudo perfeito o tempo todo
- querem fazer cada vez mais coisas em menos tempo
- são perfeccionistas
- necessidade excessiva de controle
- são inflexíveis, não cedem nunca
- críticos com tudo e com todos, principalmente consigo mesmas
- sentem muita culpa, pelo que não fizeram ou como fizeram
- competitivas
- preocupam-se com tudo e todos, menos consigo mesmas
- sentem dificuldade em estabelecer prioridades
- não conseguem impor limites, nem dizer "não" ( não posso, não quero, não gosto )
- centralizam o trabalho para si, não conseguem delegar responsabilidades
- dão importância a só um aspecto da vida (só profissional, afetivo, filhos etc)
- não sabem o que querem, dúvidas constante
- desejo de estar fazendo outra coisa ou ser outra pessoa
- levam tudo muito à sério, sem senso de humor, não conseguem brincar
- necessidade de aprovação, pois supervalorizam a opinião dos outros
- muita cobrança interna
O trabalho é outra fonte freqüente de estresse, porém muito mais quando não se faz o que se gosta.
Consequências do estresse no trabalho:
- queixas frequentes
- atrasos
- doenças e outros motivos para pedir afastamento
- freqüência de acidentes
- conflitos constantes entre os colegas, equipes e chefias
- frustração
- desinteresse
- ambiente hostil
- queda na produtividade
- insatisfação constante
É preciso ficar muito atento ao período de férias quando se está muito cansada, pois é muito freqüente sair de férias e ficar doente, pois tudo que o corpo precisa é descansar e ele pode sinalizar isso adoecendo.
Às vezes, as situações estressantes são inevitáveis e estão fora de nosso controle, mas a ansiedade que provocam pode ser aliviada quando mudamos pequenos hábitos em nossa rotina diária, permitindo libertar tensões acumuladas e identificar os sinais de alerta.
Como controlar o estresse?
- O mais indicado para diminuir o estresse é o controle da respiração e o relaxamento muscular. Procure fazer pequenas pausas no trabalho para exercícios de relaxamento. Respire profunda e lentamente, inspirando somente pelo nariz, segurando o ar por cinco ou sete segundos e soltando o mais lentamente que conseguir, pela boca. Repita três vezes. Na seqüência, contraia os músculos do corpo, mantendo-os contraídos por cinco segundos e solte-os abruptamente. Isso o ajudará a aliviar as tensões acumuladas.
- Observe a qualidade do seu sono, se está agitado ou tranqüilo. Como você acorda? Cansada ou tranqüila?
- Ao levantar da cama, evite levantar correndo porque está atrasada. Antes de levantar, espreguice, estique seus músculos, vire-se de lado, apóie seu corpo no antebraço ou cotovelo, sente-se e só depois se levante. Faça isso todas as manhãs e perceberá a diferença no decorrer do dia.
- Nunca saia de casa sem um café da manhã. Nos intervalos,
coma uma fruta. - Observe sua alimentação durante as refeições, evitando gorduras, excesso de cafeína (café, chás e bebidas com coca). E evite ficar muito tempo sem se alimentar adequadamente.
- Pare de fumar e evite o consumo de álcool. Isso também contribui para a prevenção de uma série de outras doenças como hipertensão, dor de cabeça, artrites etc.
- Se não puder tirar férias regulares, procure reservar alguns períodos da semana para o lazer.
- Procure um hobby, algo que gosta de fazer e permita-se relaxar. Brinque e divirta-se!
- Faça exercícios. As atividades físicas reduzem a tensão, ajudam a dormir, liberam as emoções reprimidas e também fazem esquecer as preocupações. Pratique atividade física, mas sempre com a orientação de um profissional habilitado.
- Consulte sempre seu médico e faça exames periódicos para saber como está sua saúde.
- Procure alguém para conversar e desabafar. Não guarde todos seus problemas para você. Se não tiver alguém em quem possa confiar, escreva tudo que sente, isso o ajudará a organizar sua mente e liberar energia negativa reprimida.
- Anote o que precisa fazer na agenda, liberando sua mente para outras coisas. E não se imponha fazer mais do que consegue. Organize-se!
- Controle do tempo - Quantas horas do seu dia são reservadas para o trabalho e quantas para o lazer e descanso? Procure ter atividades que te proporcionem prazer e relaxamento.
- Cuidado com a tirania dos "devo" ou "preciso" ou "tenho que". Evite falar consigo mesmo em termos de "devo fazer isso ou aquilo". Prefira a expressão "eu prefiro" ou "eu quero fazer".
- Evite críticas e cobranças.
- Estabeleça prioridades e permita que outros se responsabilizem das tarefas. Ficamos tensos quando sentimos que tudo depende de nós.
- Estabeleça suas metas e não permita que o desviem do seu objetivo principal.
- Seja flexível. Faça uma reflexão sobre seu estilo de vida e mude o que for preciso.
- Evite os pensamentos negativos que contribuem para seu estresse. Sempre que você perceber pensamentos negativos, mude imediatamente para pensamentos positivos.
- Busque o autoconhecimento. Se não souber quem você é, irá permitir que outros o pressionem para que seja como eles querem.
- Evite criar muitas expectativas em relação a outras pessoas ou situações. A expectativa elevada é o melhor caminho para a frustração.
- Procure ter controle de suas ações e emoções. Equilíbrio é a chave para o controle do estresse.
- Imponha-se limites e aprenda a dizer NÃO! Lembre-se que querer sempre agradar aos outros também provoca estresse.
- Pratique meditação ou yoga.
- Quando acontecer algo que o irrita ou que você não esperava, diga a si mesmo: "Relaxe. Vá com calma. O que tenho que fazer? Tenho que respirar. Pode ser difícil, mas eu consigo. Eu consigo me controlar".
- Lembre-se: "O estresse é um sinal de alerta, indicando o limite de nosso corpo e de nossa mente, como um grito que roga: 'PARE'"!
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